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IMAGENS IMPRESSIONANTES CAPTADAS PELO TELESCÓPIO ESPACIAL JAMES WEBB

 


Na última terça-feira, 12 de Julho, o mundo pode acompanhar a divulgação de alguns registros fotográficos realizados pelas poderosas lentes do telescópio espacial James Webb. As imagens marcam uma nova era na Astronomia por possibilitar a observação de galáxias, planetas entre outros corpos celestes com uma nitidez impressionante.

A Nasa ( Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) apresentou as imagens capturadas da nebulosa Carina, descoberta em 1752 pelo astrônomo francês Nicolas-Louis de Lacaille. Outra imagem divulgada antecipadamente pelo Presidente  dos Estados Unidos mostra o aglomerado de galáxias SMACS 0723 como apareceu há 4,6 bilhões de anos. Essa é a imagem mais profunda do universo.

A imagem seguinte foi a do Quinteto de Stephan, identificado em 1877 e consiste em um grupo de cinco galáxias localizadas na constelação de Pegasus que estão em interação. Na sequência temos a Nebulosa do Anel que fica a 2300 anos luz de distância do nosso planeta, resultante da morte de uma estrela. Por fim temos a revelação da composição atmosférica do exoplaneta WASP 96b feita pelo espectrômetro do telescópio.

Confira abaixo as imagens divulgadas pela Agencia espacial Norte Americana:


Agrupamento de galáxias SMACS 0723
e galáxias ao fundo com o efeito de lente gravitacional.
Créditos: NASA / ESA / CSA / STScI



Composição atmosférica do exoplaneta WASP 96b observada com o espectrômetro do James Webb.
Créditos: NASA / ESA / CSA / STScI


Nebulosa do Anel observada pelo Telescópio Espacial James Webb - Créditos: NASA/ESA/CSA/STScL

O Quinteto de Stephan - Créditos: NASA/ESA/CSA/STSCL

Nebulosa de Carina observada pelo Telescópio Espacial James Webb. Estrelas nunca antes vistas
com outros telescópios foram reveladas nessa imagem magnífica.
Créditos: NASA / ESA / CSA / STScI

Além dessas imagens, também foram reveladas nesta semana as imagens feitas pelo mesmo telescópio do planeta Júpiter. O objetivo era verificar se ele era capaz de detectar objetos que se movem mais rapidamente. Isso é tudo! Continuaremos aguardando as próximas revelações do telescópio James Webb. 


Fontes Consultadas: NASA / ESA / CSA / STScI



POSTADO POR RONALDO OLIVEIRA

PÓS GRADUADO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
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GRADUADO EM GEOGRAFIA 
AGRO EXTRATIVISTA

FUNDADOR DO BLOG OBSERVATÓRIO HISTÓRICO GEOGRÁFICO,( PROJETO INICIADO EM 2014) .TRABALHA COM TEMAS RELACIONADOS A TERRITORIALIDADES EM ESPAÇOS PÚBLICOS (GEOGRAFIA URBANA) E METODOLOGIA DE ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA
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5 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

 


No dia 5 de junho 1972, foi criado na cidade de Estocolmo durante a Assembleia Geral das Nações Unidas o dia Mundial do Meio Ambiente como uma forma de repensar o modelo de desenvolvimento destrutivo implementado pelas potências ao longo dos séculos. Atualmente, observamos o aumento dos eventos climáticos extremos em várias regiões do planeta. Se por um lado verificamos os impactos causados por Tempestades e furacões que alagam e destroem áreas residenciais deixando milhares desabrigados, por outro, notamos a estiagem e a intensificação da seca.

Embora os mecanismos internacionais pressionem os governos a cumprirem os acordos de proteção ao meio ambiente, ainda é perceptível que os interesses econômicos de alguns setores são colocados em primeiro lugar. Enquanto isso, florestas são devastadas e diversas espécies da fauna e da flora correm risco de extinção.

A hora de mudarmos a nossa relação com a natureza está passando e se essa relação não mudar os principais atingidos será a humanidade.

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POSTADO POR RONALDO OLIVEIRA

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QUESTÕES DO ENEM/VESTIBULARES SOBRE HISTÓRIA DO BRASIL

 

Hora de verificar como anda seu domínio dos temas relacionados a História do Brasil. Analise as questões que selecionamos e marque em uma folha as respostas. No final, confira o gabarito. 

Vamos começar!

01. (Enem 2021) Eu, Dom João, pela graça de Deus, faço saber a V. Mercê que me aprouve banir para essa cidade vários ciganos — homens, mulheres e crianças — devido ao seu escandaloso procedimento neste reino. Tiveram ordem de seguir em diversos navios destinados a esse porto, e, tendo eu proibido, por lei recente, o uso da sua língua habitual, ordeno a V. Mercê que cumpra essa lei sob ameaça de penalidades, não permitindo que ensinem dita língua a seus filhos, de maneira que daqui por diante o seu uso desapareça.

TEIXEIRA, R C. História dos ciganos no Brasil Recdo Núciso ce Estudos Ciganos. 2008

A ordem emanada da Coroa portuguesa para sua colônia americana, em 1718, apresentava um tratamento da identidade cultural pautado em

 

a) Converter grupos infiéis à religião oficial.

b) Suprimir formas divergentes de interação social.

c) Evitar envolvimento estrangeiro na economia local.

d) Reprimir indivíduos engajados em revoltas nativistas.

e) Controlar manifestações artísticas de comunidades autóctones.

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2. (Enem PPL 2013) É preciso ressaltar que, de todas as capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada. Não havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A região era repleta de vilas e arraiais, grandes e pequenos, em cujas ruas muita gente circulava.

 

PAIVA, E. F. O ouro e as transformações na sociedade colonial. São Paulo: Atual, 1998.

 

As regiões da América portuguesa tiveram distintas lógicas de ocupação. Uma explicação para a especificidade da região descrita no texto está identificada na

 

a) Apropriação cultural diante das influências externas.

b) Produção manufatureira diante do exclusivo comercial.

c) Insubordinação religiosa diante da hierarquia eclesiástica.

d) Fiscalização estatal diante das particularidades econômicas.

e) Autonomia administrativa diante das instituições metropolitanas.

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3. (Enem 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.

 

NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997

 

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem

 

a) Incentivado o clamor popular por liberdade.

b) Enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.

c) Motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.

d) Obtido o apoio do grupo constitucionalista português.

e)      e) Provocado os movimentos separatistas das províncias.

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4 - (Enem PPL 2014)

 

TEXTO 1

O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colõnia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)

 

TEXTO II

Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)

 

1808 — O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado).

 

Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:

 

a) Integridade territorial — Centralização da administração régia na Corte.

b) Desigualdade social — Concentração da propriedade fundiária no campo.

c) Homegeneidae intelectual — Difusão das ideias liberais nas universidades.

d) Uniformidade cultural — Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas.

e) Continuidade espacial — Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias.

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5. (Unesp-2015) A constatação de que “Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis” justifica-se, pois a política de terras desenvolvida por Portugal durante a colonização brasileira

a) permitiu tanto o surgimento de uma ampla camada de pequenos proprietários, cuja produção se voltava para o mercado interno, quanto a implementação de sólidas parcerias comerciais com o restante da América.


b) determinou tanto uma rigorosa hierarquia nobiliárquica nas terras coloniais, quanto o confisco total e imediato das terras comunais cultivadas por grupos indígenas ao longo do litoral brasileiro.


c) envolveu tanto a cessão vitalícia do usufruto de terras que continuavam a ser propriedades da Coroa, quanto a orientação principal do uso da terra para a monocultura exportadora.


d) garantiu tanto a prevalência da agricultura de subsistência, quanto a difusão, na região amazônica e nas áreas centrais da colônia, das práticas da pecuária e da agricultura de exportação.


e) assegurou tanto o predomínio do minifúndio no Nordeste brasileiro, quanto uma regular distribuição de terras entre camponeses no Centro-Sul, com o objetivo de estimular a agricultura de exportação.

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6. (Enem-2013) Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e admirado de tanta grandeza.

Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro”, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).

Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo de

a) exclusão social.
 

b) imposição religiosa.
 

c) acomodação política.
 

d) supressão simbólica.
 

e) ressignificação cultural.

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7. (FGV-2013) Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar:

a) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da União Ibérica (1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.
 

b) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a escravização dos indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.
 

c) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos judeus e católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial. 

d) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela desmontagem do grande centro de artistas e letrados organizado pelas autoridades portuguesas em Olinda.
 

e) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em pequenas e médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations escravistas.

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8. (Enem-2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América Portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.

JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de

a) eliminar a hierarquia militar.
 

b) abolir a escravidão africana.
 

c) anular o domínio metropolitano.
 

d) suprimir a propriedade fundiária.
 

e) extinguir o absolutismo monárquico.

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9. (Enem 2001)  Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada "Calabar", pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 1632.

 - Calabar traiu o Brasil que ainda não existia?  Traiu Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminatória, traiu a elite branca?

Os textos referem-se também a esta personagem.

Texto I:

"... dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos"

Visconde de Porto Seguro, in: SOUZA JÚNIOR, A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949.

Texto II

"Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em consequência de vários crimes praticados..." (os crimes referidos são o de contrabando e roubo).

        CALMON P. História do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.

Pode-se afirmar que:

a) A peça e os textos abordam a temática de maneira parcial e chegam às mesmas conclusões.   

b) A peça e o texto I refletem uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.   

c) Os textos I e II mostram uma postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demostra uma posição indiferente em relação ao seu suposto ato de traição.   

d) A peça e o texto II são neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que condena a atitude de Calabar.   

e) A peça questiona a validade da reputação de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II descreve ações positivas e negativas dessa personagem.

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10. (Enem 2009) As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que

a) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas.   

b) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico da América portuguesa.   

c) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa além da linha de Tordesilhas.   

d) Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na América em relação ao de Tordesilhas.   

e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental.   

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Hora de conferir o resultado.



GABARITO –

1 - B       2 – D     3 – B     4 - A       5 – C     6 - E    7- A      8- B      9 -  E     10 - C

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BACIAS HIDROGRÁFICAS: BACIA AMAZÔNICA

 


De acordo com o Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o (Conselho Nacional de Recursos Hídricos) o Brasil possui 12 bacias hidrográficas distribuídas pelo território nacional. Uma Bacia hidrográfica pode ser compreendida como uma área cortada por um rio principal e seus afluentes.

No norte do Brasil, encontra-se a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia Amazônica que compreende uma área de 3.870.000 km². De acordo com o relatório de Gestão de Recursos Hídricos (SEMA 2019) “os principais cursos d’água são rios compartilhados por mais de uma nação, tais como: Solimões, Purus, Juruá e Javari (cujas nascentes estão no Peru), Negro e Japurá (nascentes na Colômbia) e Madeira (nascente na Bolívia). Em território brasileiro, os cursos d’água que banham mais de um estado são considerados rios federais, como os rios Purus (Acre e Amazonas) e Madeira (Rondônia e Amazonas)”.


Sua nascente está localizada na cordilheira dos Andes no Peru. Quando corta as terras brasileiras ele recebe o nome de Solimões. Em determinado curso ele juntasse ao Rio Negro formando o Amazonas. Além navegação e escoamento de mercadorias que pode ser realizada pelo curso principal, os afluentes do rio apresentam grande potencial para geração de energia hidroelétrica.

Fontes Consultadas

Secretária do Meio Ambiente do Estado do Amazonas – Relatório Gestão de Recursos Hídricos no Amazonas (2019).

POSTADO POR RONALDO OLIVEIRA

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COMO SE FORMAM OS VULCÕES?

 


Certamente você já deve ter ouvido falar que a crosta terrestre do nosso planeta é semelhante a um quebra cabeça, formada por várias placas que flutuam sob o magma. Em alguns momentos, essas placas movimentam-se ocasionando os terremotos. Outro fenômeno que é ocasionado por essa movimentação é o vulcanismo que consiste no soerguimento da crosta (pela pressão do interior da terra) formando as montanhas.

Não são todas as montanhas que podem ser consideradas vulcões, mas sim, aquelas que apresentam fissuras que possibilitam a passagem da lava para superfície. No oceano, as atividades vulcânicas podem ocasionar a formação de novas áreas como as ilhas vulcânicas que a cada erupção aumentam o seu território.

A atividade vulcânica pode ser classificada em três tipos:

  • efusivas (emitem lava);
  • explosivas (emitem fragmentos de rocha sólida, chamados de piroclastos);
  • mistas (emitem lavas e piroclastos).


No ano passado, o mundo acompanhou a erupção do Cumbre Vieja localizado nas ilhas Canárias, território espanhol no oceano atlântico. Há décadas a ilha não presenciava uma erupção como a iniciada em Setembro  que durou 85 dias.  O mundo tem cerca de 1500 vulcões potencialmente ativos, ou seja,  que podem entrar em erupção a qualquer momento. 


POSTADO POR RONALDO OLIVEIRA
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AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE MEDIEVAL

 INTRODUÇÃO

A Idade Média foi um período da história da humanidade ocorrido entre os séculos V d.C. e XV d.C. marcado pela dominação teocêntrica da Igreja e pelos laços de fidelidade.  Entre os séculos V e X, (Alta Idade Média) os germânios ocuparam as antigas terras do império carolíngio dando início a formação do feudalismo. A partir do século XI ao século XV, ocorre a consolidação do feudalismo e posteriormente a sua declinação. Essa fase ficou conhecida como Baixa Idade Média. 



PRINCIPAIS CARACTERISTICAS

Com a desintegração do Império Carolíngio, a população das cidades migrou para as áreas rurais e passou a cultivar as terras dos senhores. Os reis juntamente com os proprietários de terras utilizavam a vassalagem para firmar acordos. Esses acordos eram formalizados por meio de uma cerimônia conhecida como homenagem.

Nessa cerimônia, o Suserano, fazia a doação do benefício caracterizado principalmente pela doação de vários utensílios ao Vassalo que jurava fidelidade ao Suserano. A partir do século XI, o benefício passou a se chamar feudo, que significa “bem doado em troca de algo”, daí a origem do termo “feudalismo”.

Nesse acordo o doador – suserano – tinha a obrigação de proteger o vassalo, que, em troca, o auxiliava em diversos assuntos. O objetivo central era o lucro e o apoio militar caso ocorra ataques. Os vassalos que recebiam os feudos se tornavam senhores feudais. Com o tempo, os próprios vassalos passaram a doar benefícios a outros aristocratas e se tornaram senhores de seus vassalos.

Na Idade Média, a terra era a riqueza mais importante, por esse motivo, os feudos sofreram algumas divisões como:

  • Manso senhorial. Eram as melhores terras. Nela, servos e escravos trabalhavam gratuitamente no cultivo de alimentos e nos serviços domésticos.

·        Manso servil. Terra destinada aos camponeses.

·         Terras comunais. Eram os pastos e bosques.

·         No centro do feudo estava localizado um castelo, local onde habitava o senhor feudal e sua família.

A SOCIEDADE FEUDAL

A sociedade Feudal estava dividida em três grupos sociais com diferentes funções:

·         Havia os integrantes do clero que eram membros da igreja. Possuíam terras, poder político e ideológico.

·         A Nobreza – eram proprietários de terras e tinham poder político.

·         Os servos eram encarregados de garantir o sustento de toda a sociedade. Não tinham terras nem poder político.

No topo da sociedade Feudal estava o rei que segundo a mentalidade da época recebia esse título por vontade divina. Seus poderes se tornarão absolutos a partir da formação dos Estados Nacionais.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS 

1. (Enem 2018) Então disse: “Este é o local onde construirei. Tudo pode chegar aqui pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de canais. Só um lugar como este sustentará o exército e a população geral”. Assim ele traçou e destinou as verbas para a sua construção, e deitou o primeiro tijolo com sua própria mão, dizendo: “Em nome de Deus, e em louvor a Ele. Construí, e que Deus vos abençoe”.

AL-TABARI, M. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Cia. das Letras. 1995 (adaptado).

A decisão do califa Al-Mansur (754-775) de construir Bagdá nesse local orientou-se pela

a) disponibilidade de rotas e terras férteis como base da dominação política.

b) proximidade de áreas populosas como afirmação da superioridade bélica.

c) submissão à hierarquia e à lei islâmica como controle do poder real.

d) fuga da península arábica como afastamento dos conflitos sucessórios.

e) ocupação de região fronteiriça como contenção do avanço mongol.

 

2. (Enem 2015) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)

a) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.

b) relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho.

c) importância organizacional das corporações de ofício.

d) progressiva expansão da educação escolar.

e) acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.

3. (Enem 2009) A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída

segundo as circunstâncias das épocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de

diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto histórico em que são produzidas do que propriamente sobre o Medievo.

Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é

a) a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Império Romano Germânico.

b) o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos documentos do Concílio Vaticano II.

c) a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros cristãos.

d) o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno.

e) a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood.

4. (Enem 2014)

Sou uma pobre e velha mulher,

Muito ignorante, que nem sabe ler.

Mostraram-me na igreja da minha terra

Um Paraíso com harpas pintado

E o Inferno onde fervem almas danadas,

Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.

VILLON. F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC.

1999.

Os versos do poeta francês François Villon fazem

referência às imagens presentes nos templos católicos

medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas

com o objetivo de

a) refinar o gosto dos cristãos.

b) incorporar ideais heréticos.

c) educar os fiéis através do olhar.

d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.

e) valorizar esteticamente os templos religiosos.








 GABARITO


1 – A

2 -  B

3 – A

4 – C 





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